Sapatos

Sapatos revelam e podem contar onde andam e até o perfil de quem os calça.

A partir da escolha de um par de calçados, uma mulher pode parecer esportiva, clássica, perua ou sexy, ou tudo isto no mesmo dia, bastando mudar o acessório.

Mas se o calçado vende a imagem, uma bolsa passa estilo.

Sapatos podem ser trocados a toda hora, de acordo com a roupa.

Dos saltos altíssimos ao mocassim, tudo depende da ocasião, nada mais deselegante do que um sapato incomodo.

E as botas ... Sempre maravilhosas!

Se o sapato não secar direito por dentro, coloque jornais que absorverão toda a umidade e não deformarão.

Sapatos de couro se molhados tornar-se-ão rígidos e ásperos, para voltar ao normal, esfregue um pano umedecido com óleo de parafina.

Se os sapatos mancharem com água, espere ficar úmidos e esfregue rigorosamente com um pano de lã, depois aplicar graxa incolor e lustrar.

Para alargar um sapato, basta umedecer por dentro dele com álcool e encher com papel bem amassado e também umedecido, apertando bem, deixar por 12 horas, retirar os papeis e calçar ainda úmido para dar a forma de seu pé.

Se o sapato ranger ao caminhar esfregar no couro um pouco de óleo de linhaça aquecido.

Para amaciar seu sapato, esfregue um pano embebido em azeite.

Solas de corda, limpe-as com terebintina.
Plataformas nunca saem de moda, existem registros que os antigos egípcios já usavam sapatos com solado elevado.
No século XV, prostitutas de Veneza, na Itália já usavam sapato de plataforma de até 45 cm de altura.
Na Pérsia antiga, os cavaleiros usavam um tipo de sapato com salto que os ajudava a encaixar os pés nos estribos com mais firmeza.
No século XVII os homens da corte de Luís XIV usavam, o monarca usava seus saltos na cor vermelho, os saltos eram forrados com couro marroquino ou pintados a mão.
Em 1670, o rei baixou um decreto dizendo que apenas os nobres poderiam usar este tipo de salto.
O importante é a democracia, havia uma obrigatoriedade do uso do salto alto, uma regra velada, como ocorria, por exemplo, no tapete vermelho de Cannes. Em 2015, algumas mulheres foram proibidas de entrar no festival por não estarem usando salto alto. A organização lamentou o ocorrido e o excesso de zelo dos seguranças, mas as celebridades se incomodaram,.

Salto alto - Fino e altíssimo, mais baixo e confortável, plataforma, meia pata. Pernas alongadas, sensação de poder. Há séculos a humanidade usa o recurso de subir no salto para elevar a auto-estima.

O salto alto valoriza a silhueta, aumenta a segurança e contribui para o empoderamento feminino.

Salto fino - Eventos especiais, tirinhas, amarrações, brilhos, existem infinitas variações.

Rasteirinha - Preza o conforto diário. Looks veraneios, com saias, bermudas.

                                                             

Tamanco - Faixa lateral que prende o pé saltos diversos, ideal para o verão. Vai bem com vestidos, saias, calças, shorts e bermudas.

                                                             

Anabela - Salto inteiriço, rente na parte do peito do pé, ficando mais alto em direção ao calcanhar, proporciona segurança ao andar. vai bem de calça cigarrete, capri, pantalona e saias na altura dos joelhos.
Pronuncia-se a-na-be-la - Criado por Salvatore Ferragamo, durante a Segunda Guerra Mundial, com o racionamento do couro, Ferragamo criou um sapato usando cortiça que se tornou o salto anabela que conhecemos hoje.

                                                              

Mocassim - Fechado, sem salto, ótimo com calças retas e capri. 

                                                            
Mocassim - Calçado típico dos índios norte-americanos, se popularizou nos anos 40, época que ganhou saltos.

Boneca Mary Jane- " mé-ri-djei-ne", o modelo com ou sem salto, é um sapato fechado nos dedos, que deixa o peito do pé à mostra, com tira de abotoamento que vai de um lado a outro. Efeito retrô.

                                                                   

Mule - "Mú-le", calçado de salto alto ou não, sem calcanhar, que pode ser aberto ou fechado na parte frontal. Existe desde o século XVI, quando era confeccionada em veludo para ser usada como chinelo pelos nobres. Combina com tudo.

                                                               

Chanel - Caracterizado pela tira que prende ao calcanhar.

                                                                   

Escarpin - Pronuncia-se "is-car-pã", o nome vem do italiano scarpino, diminutivo de scarpa, que significa sapato.
Sapato feminino que cobre as laterais, o calcanhar e os dedos dos pés, deixando o dorso nu.
Sempre tem salto, que pode ser baixo ou alto, fino, quadrado ou de qualquer outra forma.
Foi criado no século XIX, mas o modelo que conhecemos hoje é uma variação feita por Cristian Dior, que incluiu o sapato no new look em 1947.
Deixam sempre o visual mais refinado. Clássicos, vão do escritório mais formal à festa descontraída. A versão preta é a mais tradicional.

                                                                
Calçado abotinado - De inverno, combinam bem com jeans retos.

               

Coturno - Botas ultrarresistentes eram usadas por soldados até a década de 70, época em que caíram nas graças do movimento punk, hoje total sucesso. são botas bem fechadas, com cadarços e sola tratorada. Surgiu na Grécia antiga, utilizada por atores da Tragédias Gregas para parecerem mais altos. Na época os coturnos tinham uma abertura que deixava os dedos de fora. Na Idade Moderna passou a ser utilizado pelo exercito, policiais e bombeiros. Com o tempo popularizou-se e ganhou versões confortáveis, cores e estampas variadas.

Espadrilha - De tecido e sola de corda, era usada por camponeses espanhóis e portugueses.Nos anos 60 YSL adicionou o salto anabela e popularizou o modelo.

Oxford - Popularizou-se pelos estudantes da Universidade de Oxford, na Inglaterra, daí o nome, atualmente dá um ar moderno aos looks.

Chinelo - Os looks de praia ou piscina ficaram mais estilosos depois que o chinelo de dedo caiu no gosto das fashionistas.

Tênis Converse - Desenhados para jogadores de basquete há mais de um século, virou simbolo dos jovens nos anos 50, quando James Dean e Elvis Presley usavam.

Tênis Casual - Rendem looks modernos e atuais.

Ankle Boot - Pronuncia-se  "en-cou-búts" Bota cujo cano termina na altura do tornozelo, pode ter salto ou não.

Cap toe - Pronuncia-se "quép-tôu", calçado com ponteira em cor diferente, criado por Coco Chanel.

O primeiro cap toe foi a clássica sapatilha bege com a ponta preta e a ideia era dar impressão de pés menores e pernas mais longas.

Flatform - Pronuncia-se "flét-form" que dá nome a um salto inteiriço e totalmente reto, com altura uniforme em toda sua extensão. Conforto acima de tudo e sempre casual.

Galocha - Bota de borracha para chuva, as primeiras galochas surgiram na Roma Anftiga, eram utilizadas sobre os sapatos e tinham a sola de madeira, hoje são fashion e divertidas.

Peep Toe - Pronuncia-se "pip-tôu", sapato feminino que tem uma abertura na parte frontal,deixando os dedos à mostra. O termo é usado para todo tipo de sapato com ou sem salto que tenha esta característica.

Slip On - "is-lip-on", semelhante a um tênis, mas sem cadarço, tem este nome porque para calçá-lo é só deslizar o pé (slip em inglês) o pé para dentro. Muito usado nos anos 90, popularizou-se entre os skatistas.

Salto Sabrina - Salto delicado que tem entre 3 e 5 centímetros, muito usado em scarpins e mules. Surgiu em 1954, no filme Sabrina, estrelado por Audrey Hepburn. Com seu 1,70 ela era muito alta para contracenar com os colegas de elenco, então desenvolveram um salto mais baixo.

Sapatilha - Sapato fechado, sem salto, que deixa o peito do pé à mostra. As primeiras sapatilhas foram inspiradas nas bailarinas e criadas pela Repetto, marca especializada em roupas e acessórioa de dança.

Em 1949, a Capezio, empresa do ramo da dança, criou um modelo de couro envernizado com tiras no tornozelo e na década de 50 foi para o cinema.

Stiletto - Salto alto e super fino que vai afinando do calcanhar até uma base pequena e redonda.

Também chamado de salto agulha, tem origem italiana, onde os artesões italianos inseriram um fio de metal que contornava todo o comprimento do salto evitando que quebrasse.

Sapato Salomé - Tem uma tira em forma de T no peito do pé e pode ter a parte frontal fechada ou aberta, deixando os dedos à mostra. O nome é referência aos anos 20, época em que tornou-se popular entre as dançarinas da época. São estilo boneca, o T dá segurança e estabilidade ao calçado.

Slingback - É um sapato com a frente fechada e salto baixinho, que tem uma tira em volta do calcanhar. O modelo clássico de Coco Chanel em 1957, era um slingback bicolor, com a parte da frente preta para dar ilusão de pés menores. O modelo foi reeditado por Karl Lagerfeld em 2015.

Wedge - Semelhante às plataformas e anabelas, numa versão onde o salto mistura-se com o formato do sapato. Sem separação aparente das parte, como se o sapato fosse inteiro, uma peça contínua.

Salto Grosso - Sapato com nobuck com salto grosso são confortáveis e transitam em vários ambientes.

Kitten - Baixinho e delicado, é normalmente associado a modelos de bico fino.

Vírgula - Pode ter curvatura para dentro (vírgula invertida) ou para fora.

Carretel - O salto é largo na base, afina no meio e alarga novamente no topo, também chamado de Luís XV.

Agulha - Salto campeão no quesito sex appeal , porém não muito confortável.

Plataforma - O salto pode ser interiço ou não, mas a parte da frente é sempre interligado ao salto.

Meia Pata - Elevação na frente é independente do salto, que pode ser fino ou robusto.

Bloco - Salto que confere firmeza ao andar e é ótimo para o dia a dia, pode ser quadrado ou arredondado.

Cubano - Afina na base, dá boa sustentação ao calcanhar.

Bota - Sempre presente, de diversos estilos, seja caubói, militar, cavaleiros, alpinista, o cano pode ir até o tornozelo ou cobrir a perna como a over the knee. Seja de couro ou vinil, veludo, camurça e outros materiais. Em qualquer hit da temporada, sempre desfilam sua versatilidade.

• Guarde-os limpos, sem pó, de preferência dentro da caixa original ou em sacos de algodão, flanela ou tecido não tecido.
• Evite amontoa-los para não perder a forma
• Guarde os sapatos na parte mais baixa do armário.
• Jamais estoque sapatos ou tênis úmidos ou molhados. A umidade é o cenário ideal para fungos e mofo.
• Os sapatos que não usados diariamente podem receber formas feitas de papel jornal amassado comprimidos até o bico para “encher” o sapato. Este recurso simples pode substituir as formas em madeira para sapatos.
• Tenha sempre junto aos sapatos uma escova para remover o pó, graxa incolor ou na cor dos calçados, flanela ou tecido papel para lustrar. Uma escova para camurça também é eficiente.
• Mantenha outra escova para limpar a poeira da parte de baixo do solado dos sapatos, antes de guarda-los.
• Sapatos molhados pela chuva devem receber uma camada de lustra móveis, um recheio de papel higiênico bastante comprimido para manter a forma e enxugar a umidade e secar na sombra.Escovadas, graxa e flanela renovam o couro depois de seco.
• Evite estocar itens de couro em lugares úmidos e limpe o local onde guarda os sapatos com água e vinagre sempre que puder.
• Sachê cheio de barras de giz diminui a umidade.
• Jamais estoque sapatos em sacos plásticos.
• Se o calçado for ornamentado por fivela ou detalhe metalizado, ao guardar de uma estação para outra, forre os metais com gaze para curativos ou algodão. Este recurso mantém os metais brilhando por mais tempo.
• Deixe sapatos e tênis no final do dia descansar fora do armário para ventilar, antes de guarda-los.