Como forma de expressão, a moda contextualiza-se em momentos de guerra e transforma-se em documento datado para estudo comportamental. Prof. João Braga
Do Art Déco à Contemporaneidade...
A influência bélica no comportamento de moda, vimos através da História.
Desde as Cruzadas – 1096 e 1291. Afim de preservar os lugares cristãos, considerados santos cristãos no Oriente que foram destruídos pelos islâmicos, o europeu cristão ocidental começam as guerras santas.
O Europeu ocidental encontra um Oriente muito mais avançado e, ao retornar para o Ocidente trás mercadorias e especiárias que o lado oeste da Europa não conhece e passa a comercializar.
Com o comércio, surge a burguesia mercantilista que quer imitar os modos, maneiras, fineses e as roupas da nobreza.
A monarquia da Borgonha, inspira-se e para não ficar nas cópias, começa a criar e inventar novas aparências, neste contexto surge o conceito de moda, na intenção de se diferenciar daqueles burgueses sem tradição que querem se parecer visualmente com os nobres, começam a criação pelos integrantes da corte e a cópia pelos burgueses fez surgir a ideia de sazonalidade para as roupas.
O conceito de moda surgiu na corte de Borgonha, e na época (fim da Idade Média e início da Idade Moderna) naquela época não pertencia à França, mas hoje são terras integradas ao território francês. Moda significa mudança e assim se faz.
Foi durante a Guerra dos Cem Anos (1337- 1453), entre França e Inglaterra, que surge esse conceito.
A partir de 1393, a palavra “moda” é empregada como conceito de modo ou maneira e, em 1482, é a primeira vez que aparece com a acepção de “maneira coletiva de vestir-se”.
Na primeira metade do século XVI, no período chamado de Renascimento, os mercenários alemães denominados landsknecht (servos da terra),usavam roupas rasgadas que copiaram das tropas suíças que, durante a Batalha de Grandson, em 1476, venceram o duque de Borgonha, Carlos, o Temerário. Neste momento histórico é difundido pela primeira vez na história da moda a roupa rasgada, que ficou conhecida em Portugal como a roupa talhada. Os nobres também usavam as roupas rasgadas.
Na Revolução Francesa, 1789, a corte dos “Luíses” (XIV, XV e XVI),Durante o século XVII, nove entre dez francesas suspiravam ao pensar em Luís XIV, o Rei Sol. Baixinho, barriga saliente, bochechas rosadas e perucas longas, o monarca considerado belo e sensual – por mais estranho que isso soe atualmente – tinha um imenso fã-clube.
Também carregava toda a aura da realeza, um afrodisíaco e tanto. É o que revela a historiadora inglesa Antonia Fraser, no livro recém-lançado “O Amor e Luís XIV”.
A publicação traz bastidores folhetinescos, que não constam dos livros de história, da relação do Rei Sol com as mulheres de sua vida: da mãe, Ana da Áustria, às amantes mais famosas. “Ser seduzida por Luís XIV dificilmente representava um destino desagradável.
Os indícios mostram que as damas correspondiam, em igual ou maior medida, desfrutando do prazer tanto quanto das recompensas materiais”, diz a historiadora.
Luis XIV, com a corte francesa transferida para Versailles, no século XVII, e querendo ser o grande senhor da Europa, trouxe para a França o mérito de ser o epicentro divulgador das sutilezas do requinte, da sofisticação exacerbada, do fausto e do esplendor.
Com todos esses atributos, a França tornou-se referência para as outras cabeças coroadas em torno do mundo, e ainda hoje colhe os frutos das estratégias lançadas pelo monarca, que se transformaram em identidades locais, referências culturais e, também, sustento econômico.
Herdeiro de Luís XIII e Ana da Áustria, o Rei Sol governou a França de 1643 a 1715.
O livro mostra que a histórica frase do absolutista, “O Estado Sou Eu”, se estendia à sua vida pessoal, na versão “O Cartório Sou Eu”. Ele traía a esposa, Maria Teresa, e legitimava os filhos fora do matrimônio – uma maneira de recompensar suas ex-amantes pela dedicação, o que irritava a corte e a Igreja.
A quantidade de casos de Luís XIV não pode ser computada. Mesmo o número de filhos é incerto, mas houve pelo menos 18.
O Rei Sol teve três amantes de longa data. A primeira foi a virgem Louise de La Vallière, que se entregou ao monarca aos 16 anos e permaneceu amante oficial por dez anos. Apaixonada, sujeitou-se a situações humilhantes. Deu à luz o primeiro filho do casal sob sigilo numa casa de Paris em março de 1663.
“O médico da moda foi escoltado numa carruagem anônima e entrou na casa com os olhos vendados. Lá, ele ajudou uma dama mascarada a dar à luz”, diz o livro.
Depois de Louise, o Rei Sol se encantou por Athénais de Montespan.
Aos 20 anos, ela era casada e, fora dos padrões da época, adorava sexo.No auge da relação, se encontrava com o rei três vezes ao dia. Em dez anos, teve seis filhos – dois do marido e quatro fora do casamento.
A terceira amante real foi Françoise d’Aubigné, uma mulher recatada, que se casou cedo e ficou viúva aos 25 anos. Françoise se tornou marquesa de Maintenon e, em seguida, a segunda esposa, nesse caso, secreta, do Rei. Nessa época, Maria Teresa já havia falecido e Luís XIV completava 40 anos.
O livro revela que a escolha do monarca por ela estava relacionada à mãe, Ana da Áustria, pessoa de estirpe irrefutável. “Boas mulheres – no sentido moral – sempre foram fascinantes para Luís XIV.
E, apesar de toda a sua justificada reputação de promiscuidade na juventude, e o estabelecimento de seu harém aos 30 anos, nota-se que ele passou pelo menos metade de seus 77 anos na companhia delas”, resume a historiadora.
A moda, não ficou fora desta realidade com os tecidos luxuosos, cores intensas, joias elaboradas com diamantes, sapatos de salto alto, o intenso uso de maquilagem e novos padrões estéticos para o vestir-se passaram a ser uma marca registrada francesa. Luís XV e Luís XVI.Seus excessos,perucas que eram símbolos de prestígio social, status e poder, deixam de ser referência de moda após a Queda da Bastilha, durante o reinado de Luís XVI e Maria Antonieta.
Napoleão Bonaparte, coroado imperador em 1804, a moda mais simples, menos volumosa e poucos ornamentos, inspirada na Grécia Antiga.
Napoleão Bonaparte no século XIX, trás como estratégia econômica de governo, grandes investidas na área têxtil, a cidade de Lyon reabilitou-se como grande centro produtor de algodão e, em particular, de seda.
Napoleão chegou a proibir a repetição de vestidos nas festas para que as mulheres comprassem sempre novos tecidos e elaborassem novas roupas.
Na moda masculina, entre outros fatores, Bonaparte deixou de lembrança os botões na altura dos punhos nas mangas dos paletós que, sem função sua criação tem origem no incômodo que sentia ao ver seus soldados limparem a boca ou assoarem a coriza nas mangas de seus uniformes.
Então Napoleão mandou colocar oito botões de metal na parte frontal das mangas das fardas para que, se assim continuassem fazendo, os soldados tivessem sua boca e seu nariz feridos. Até hoje se usa três ou quatro botões na parte traseira das mangas dos paletós.
A moda do Império Napoleônico apresenta a cintura abaixo do busto, o vestido de algodão e o cabelo solto para as mulheres.
No século XIX, pelos anos de 1857- 58, na Revolução Industrial, surgiu, em Paris, o conceito da “costura” que, mais tarde, a partir de 1910, passou a ser chamada de “alta-costura”.
Começou com o inglês, Charles Frederick Worth, radicado em Paris, quando foi trabalhar num estabelecimento têxtil situado na Rue de la Paix.
Com talento e inteligência, ele introduziu o valor da assinatura do criador às roupas, a partir daí Paris sediou mais uma dinâmica de moda que ainda é uma realidade nos dias atuais,não esquecemos que no reinado de Luís XIV, já eram lançadas roupas novas, de tempos em tempos.
Rose Bertin, criava as roupas da rainha Maria Antonieta, esposa de Luís XVI, e que, por isso, foi denominada de “ministra de moda da rainha”.
Hippolyte Leroy vestiu a imperatriz Joséphine, na época de Napoleão, porém não criavam roupas, mas faziam o que suas clientes desejavam.
Worth, tornou-se referência, vestindo inclusive a imperatriz Eugênia de Montijo, esposa de Napoleão III, além de toda a aristocracia e a alta burguesia, não só francesas, mas de toda a Europa e, também, das Américas. Paris ditava o gosto da moda.
No Brasil, D. Eufrásia Teixeira Leite, da cidade de Vassouras, no Rio de Janeiro, rica fazendeira de café do Vale do rio Paraíba do Sul, que também se vestia com a moda de Worth, vinda de Paris.
No século XIX, também surgem, em Paris, as primeiras escolas de moda do mundo.
Uma delas, a ESMOD (École Superieure des Arts et Techniques de la Mode), fundada por M. Guerre Lavigne, ainda em funcionamento e com várias filiais ao redor do mundo.
A I Guerra Mundial (1914-1918), foi decisiva na história da moda, novos tempos, rumo ao século XX, logo na década de 1910, este momento bélico muito influencia o comportamento do mundo. Com a guerra, surge o trench coat (casado de trincheira), usado por aqueles que lutavam.
Com os homens no campo de batalha, as mulheres ocupam seus lugares no campo de trabalho.
É o início da emancipação feminina e, em consequência do novo momento, não se pode mais manter a aparência das roupas da Belle Époque.
Nada mais de longos vestidos e cinturas afuniladas por espartilhos.
Apesar de Paul Poiret, francês, ainda na primeira década do século XX, já ter sugerido a eliminação do espartilho na moda feminina , onde a mulher ficava espartilhada em rígidas estruturas para criar cintura, porém o espartilho só desaparece, após a circunstância da guerra, para facilitar movimentos para a mulher trabalhar, o comprimento das saias e dos vestidos encurtam para a altura das canelas.
Poiret, lançou, em 1911, o primeiro perfume associado a uma casa de costura, e que recebeu o nome de sua filha, Rosine.
A perfumaria, juntamente com a cosmética de um modo geral, é um outro item que não pode ser excluído do universo da moda francesa.
Ela é tão importante como identidade e economia que se tornou referência para as casas de alta-costura, sendo um produto indispensável para a sobrevivência das casas de moda e um significativo gerador de divisas para o país.
Muitas casas de alta costura foram fechadas pela crise, ou recorreram a Vogue em Nova York, pedindo ajuda para a indústria sitiada na Europa, isolada de suas clientes ricas e famosas americanas.
A Vogue, numa ação social realiza uma exposição beneficente para as viúvas da guerra no Ritz Carlton Hotel, em Londres, com roupas vindas de Paris, este foi um momento único para a moda que temos hoje.
Paul Poiret, que dizia: "Sou artista, não modista", e teve seu auge nos anos de 1906 a 1911, foi convocado para participar da exposição às viúvas e, ao voltar, constatou que o vestuário feminino sofrera uma mudança radical.
Lançada na Grã-Bretanha em 15 de setembro de 1915, a Vogue, eternizou-se a partir daí no planeta moda.
Em 1947, o francês, Christian Dior, inspirando-se nas roupas femininas do final do século XIX, especialmente nas mulheres da Belle Époque, revalorizou o corpo feminino com cinturas marcadas e saias rodadas. Dior também usou o recurso da releitura ao criar silhuetas que denominou de “Linha Corola” (como eram chamadas as mulheres da Belle Époque) e “Linha 8”, à semelhança das mulheres de silhueta ampulheta do mesmo período e que entrou para a História como “New Look”.
Em 1920 é lançada a Vogue Paris.
Os anos 20, com a mudança econômica, social, a urbanização, mulheres trabalhando e votando, as convenções sociais jamais serão as mesmas, por isso chamarão "anos loucos".
Neste período as mulheres de fato encurtam as saias até os joelhos e cortam seus cabelos a maneira dos meninos – à la garçonne -, como símbolo de emancipação adquirida durante a Grande Guerra.
Era um tempo de intelectualismo boêmio e artístico, Gertrude Stein, Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway, eram americanos que juntamente com Cocteau, Picasso, Dufy, Colette, Delaunay, reuniam-se em Paris, no pós guerra nos haitués dos salões parisienses.
Nos anos 20 Coco Chanel estamparia o duplo C de seu logotipo.
As pernas, pouco antes cobertas por pijamas para dormir, ir à praia e descansar, seriam desnudadas em 1925, quando as saias subiram e as meias foram enroladas, o que a Igreja condenou tanto na Europa quanto nos EUA.
A II Guerra Mundial (1939-1945) traz, também, mudanças diversas na moda.
Camuflagem inspirados nos uniformes dos soldados na cor verde oliva, diferentes dos uniformes azul marinho da I Guerra Mundial.
As roupas femininas ganham aspecto de masculinização,no uso de duas peças – saia e casaquinho ou saia e blusa – por praticidade e, também, por favorecerem maior permuta entre as peças, devido a escassez têxtil da guerra, surgem as ombreiras que evidenciam esta masculinização.
A recessão têxtil obriga o racionamento aparecem na primeira vez na história da moda as caderneta ou cupons para a compra de tecidos ou roupas e complementos.
A criatividade sempre fez parte da moda e com a crise da guerra surge o aproveitamento de sobras de tecidos, torna-se moda o debrum e outra cor nas golas, mangas, bolsos e acabamentos em outro tecido, servindo de enfeite para os momentos de crise econômica.
As roupas, contudo, tornam-se menos volumosas e surge o vestido chemisier (inspirado nas camisas masculinas).
Os sapatos sofrem influência masculina, tornam-se mais pesados. Surgem os turbantes para prender os cabelos das mulheres que trabalham em fábricas ou no campo.
Em moda neste momento chapéus ou redes para prender o cabelo.
A meia fina, de náilon,desaparece do mercado durante a guerra por causa do direcionamento da fibra para o fabrico de paraquedas. Para substituí-la, as mulheres pintam as pernas com estrato de nogueira e fazem a risca da costura com lápis de maquiagem.
A Guerra do Vietnã (1959-1975) e, concomitantemente, a Guerra Fria (desde 1947) entre as duas potências mundiais de então – EUA e URSS – trazem novos comportamentos de moda.
No Ocidente os jovens em protestos contra a guerra fazem surgir o movimento hippie em um visual de contestação com cabelos despenteados, roupas florais, presilhas estampadas nos cabelos, estampas floridas, cabelos black power e vivem o “paz e amor”.
No final dos anos 60 com a conquista da lua pelo homem a moda segue a tendência e criam novos tecidos, com roupas de recortes aerodinâmicos, com zíper, muitas cores branco e prata para roupas e sapatos e perucas alusivas aos capacetes dos astronautas e dos materiais inusitados para a elaboração das novas propostas de roupas.
Surgem as "marcas" nos anos 1970, como um grande diferenciador na escala social;
Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, na moda representa o fim de determinadas barreiras e preconceitos no vestir, vem a liberdade de expressão visual, que é o conceito que vai definir a moda na década de 1990.
Surge o conceito de “tribos urbanas”. A moda grunge, de influência vinda de Seattle (EUA.), marca o modo de vestir dos jovens, que aderem ao estilo descontraído de peças sobrepostas, as roupas oversized, e a cultuada camisa de flanela xadrez amarrada à cintura.
Neste período popularizam-se os clubbers, drag-queens, cybers, ravers entre outros grupos; é uma moda jovem, ousada e irreverente,com o passar do tempo este conceito de “tribos” vai acarretar em conceitos de “subculturas” ou “subgrupos”.
Nestes anos 1980, o aspecto de individualismo se consagra com a fidelidade da pessoa à sua tribo, sem receber influências de outras ideologias contemporâneas à sua.
Em Berlim,aconteceu o maior encontro de jovens associando música, moda e comportamento, a Love Parade. No final dos anos 1990, reuniu em torno de 1 milhão e 800 mil pessoas de todo o mundo dançando ao som da música eletrônica pelas ruas de Berlim. Este evento pode ser considerado o maior encontro mundial de jovens da atualidade, unidos pela cultura musical.
Na alta costura a marca Chanel, contrata Karl Lagerfeld para criar as novas coleções.
Os resultados positivos de Chanel inspiram outras casas a contratar de novos talentos para dar um up às marcas já consagradas.
Acontece o mesmo com as casas Dior, Givenchy, Prada, Gucci e mais recentemente com Saint-Laurent e Kenzo.
Com isso, a moda, especialmente a alta-costura, ganha uma nova posição de prestígio.
Nos anos 1990 é montada no Metropolitan Museum of New York uma grande exposição com a curadoria de Richard Martin e Harold Koda,intitulada “The Historical Mode”.
A moda dos anos 1990 é processo liquidificado, onde absorveu-se diversas referências vindas das mais distintas realidades e misturou-se tudo, formando uma nova proposta, sem uma única identidade, mas com características próprias e pessoais de cada pessoa.
A verdadeira democracia globalizada da moda, um conceito desconstrutivista, uma desconstrução para um novo construir que surge por influência dos estilistas belgas na pessoa de Martin Margiela, com suas bainha desfiada e overlock aparente.
Também aparecem streetwear, recebendo e passando informações na e da rua, solidifica-se na moda dos anos, juntamente, o sportwear.
Neste período acontece avanço tecnológico têxtil, surgem tecidos com alta tecnologia, são os chamados tecidos inteligentes: utilização de finíssimos fios metálicos; tecidos que mudam de cor de acordo com estado de espírito do usuário; tecidos bactericidas etc.
A moda italiana cresce como nome de Gianni Versace, que se torna um ícone fashion mundial com seus dourados, estampas arrojados e muita sensualidade; contudo, sua morte prematura trouxe luto a moda.
Moschino, estilista italiano marca a moda nos 1990 com irreverência e humor. A moda norte-americana,destaca-se no cenário da moda por se prática e básica, mais comercial com produção de qualidade em alta escala; inclusive antecipando seus lançamentos aos dos europeus.
A moda transforma-se em arte e como tal causa transgressão,com intenção de chocar, causar sensação, nem que seja de repulsa.
Em 1996, na Itália, em Florença e nas cidades vizinhas de Prato e Livorno,acontece a primeira Bienalle della Moda na primeira edição traz como tema “Il Tempo e La moda”. A segunda, em 1998, apresenta o tema “La Moda si veste de Cinema”. Vários são os locais da mostra nessas três cidades e muitos são os criadores-estilistas-artistas, de diversos países, que interpretam o tema em instalações verdadeiramente com maestria.
No Brasil, surgem nomes como Tufi Duek, Alexandre Herchcovicth e Fause Haten entre outros.
Na Guerra do Iraque, nos anos 2000, a moda vem denunciar a indesejada guerra e pede paz, em mensagens em camisetas, num agir coletivo de comprometimento de conscientização ecológica e pela paz mundial.
O atentado terrorista de 11 de setembro de 2001, em NovaYork e Washington, também afeta o comportamento de moda, tanto nas passarelas como nas ruas o uso do preto com propostas neopunks, o branco, a renda, o bordado, detalhes artesanais,o amassado e o estilo romântico impõem-se como proposta a uma reflexão de um novo “paz e amor” desencadeado também pela moda que posiciona-se como agente transformador e pensador de uma sociedade.
Atualmente a inspiração não vem de um único período do passado.
O conceito do crossover está muito presente, ou seja, há identidades de diferentes períodos num mesmo visual.
Vivemos tempos hibridismos, no qual períodos e culturas diferentes se misturam e revelam uma nova identidade visual. O passado mistura-se e trazem referência, com novos conceitos de estética.
Atualmente o universo da moda é de grande status e quem faz e divulga a moda adquire prestígio, respeito e sofisticação.
Surgem as modelas, a ideia da supermodelo começa ainda nos anos 1980 com Inès de La Fressange; e nos anos 1990 algumas outras, tais como Claudia Schiffer, Cindy Crawford, Linda Evangelista, Christy Turlington, Naomi Campbell, Kate Moss, Amber Valetta e agora a nossa Gisele Bündchen, são as top-models internacionais.
No Brasil surgem os grandes desfiles descobrindo e promovendo talentos, como oPhytoervas Fashion, sob o patrocínio de Cristiane Arcangeli e comando de Paulo Borges que, mais adiante, parte para o Morumbi Fashion. Este evento rapidamente se consagra e passa a acontecer duas vezes por ano, para as respectivas coleções de inverno e verão, nas quais grandes nomes da moda lançam, num mesmo evento, suas propostas a cada estação.
Haute Couture - Pronuncia-se "ô-te-cu-tiur-re", expressão em francês que quer dizer alta - costura e refere-se à criação em escala artesanal de modelos exclusivos, feitos sob encomenda pelas grandes maisons. O termo que foi usado pela primeira vez em 1958 por Charles Frederick Worth. Na França moderna, a expressão haute couture ganhou proteção jurídica e só pode ser emprestada e usada por empresas que atendam as regras e aos padrões determinados.
Coco Chanel
Gabrielle Bonheur Chanel, ou Coco Chanel (1883 - 1971) revolucionou o munda da moda, nos anos 20 libertou as mulheres das roupas volumosas e rígidas e desvendou as peças do guarda-roupa masculino também para as mulheres, o que foi uma verdadeira libertação em termos de vestuário, uma das suas criações mais ilustres e sempre atual é o "pretinho básico"
Coco Chanel foi a rainha da nova geração da costura, mais do que moda mudou o estilo de vida, com novos corte de cabelo, estilo de bolsa,comprimento de saia, perfumes.
Criando modelos para as mulheres de quem não se esperava que passassem horas a fio sentadas e quietas, ela dotou as roupas que fazia de seu próprio espírito e contribuiu para moldar o ideal feminino da época. Chanel abraçou a modernidade e sua profunda influência contribuiu para simplificação do guarda-roupa elegante.
O sapato bicolor com calcanhar à mostra; o colar de pérolas e as correntes douradas imitando pérolas verdadeiras e o ouro; o debrum; os botões dourados e, entre outras coisas mais, o grande coringa da moda que é “la petite robe noire”, ou seja, “pretinho básico”, que pode ser usado em diversas circunstâncias, do velório à festa.
Na década de 20, ela libertou as mulheres das roupas rígidas e permitiu que usassem peças antes exclusivas do guarda -roupa masculino, como as calças.
Na década de 20, ela libertou as mulheres das roupas rígidas e permitiu que usassem peças antes exclusivas do guarda -roupa masculino, como as calças.
Adotou as linhas quadradas do vestido chemise de Lanvin e apropriou-se dele em seu revolucionário tecido de jérsei em azul-marinho, creme e uma só cor.
Em 1929, na sua maison de couture criava, para o dia, conjuntos de cardigã com bolsos aplicados, confortáveis e relaxados, saias pregueadas em tweeds moles criavam uma "pobreza de luxo", conforme a expressão ferina de paul Poiret.
Para a noite criou o vestido preto básico, uma peça, segundo sua criadora tão chique em sua perfeita simplicidade que seria impossível para qualquer outra pessoa desenhá-la, a arrogância de Chanel era tanta, que tornou-se lendária.
Em sua opinião ele era a própria moda.
Os outros costureiros ela tolerava e quanto a Patou, ela o odiava. Rejeitava Schiaparelli, a quem se referiu como "a artista italiana que faz roupas".
Inventou o bronzeado, costumava tomar banhos de sol, o que a indústria de turismo até hoje agradece.
Conferiu seu toque a vários itens: decotes canoa, slingbacks, sapatos bicolores, suéteres,pérolas, blazers, japonas, chapéus, bolsa com correntes douradas, que se tornaram icônicos.
Lançou seu perfume, o eterno Chanel N 5, em 1921, o primeiro perfume a exibir o nome de um estilista.
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Pretinho básico - casaco de tweed e colar de pérolas |
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Pretinho básico -luxo |
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Bonequinha de luxo |
Vestido preto é um conceito, abstrato e universal, associa dois conceitos: elegância e sensualidade.
Vestido é a peça mais feminina e elegante do closet de uma mulher.
Tenha um preto e um nude, em modelo mais comportado e elegante, com comprimento em no máximo quatro dedos acima dos joelhos e material mais nobre.
Nada muito decotado. Nem colado ou largo demais, prefira os que acompanham o desenho de seu corpo.Popularizado na década de 60, por Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo, o pretinho básico é lindo sempre.
Elsa Schiparelli - ( 1890- 1973)
Pronuncia-se "is-quia-pa-re-li"
Nasceu na Itália, de família rica, sobrinha do astrólogo Giovanni Schiaparelli, com quem aprendeu a gostar e estudar astronomia, estudou Filosofia em Roma, onde publicou um livro de poesias eróticas que chocou sua família e por este motivo foi enviada para um convento, onde após uma greve de fome conseguiu que a tirassem deste.
Foi estudar na Suíça e em Londres, onde conheceu Willy de Kerlor, filósofo e jogador, com que casou-se em 1913, tiveram uma filha Gogo.
Morou nos Estados Unidos com o marido e a filha , após divorciar-se mudou-se para França, desenhava, criou suas roupas, abriu sua primeira loja em 1928,chamada Pour le Sport, e após dois anos sua Maison apresentou sua primeira coleção.
Grande rival de Coco Chanel, as duas eram de estilos muito diferentes.
Elsa abusava nas cores vivas e intensas, nas artes, nos circos, astrologia.
Em 1938 lançou o perfume Shocking, com embalagem em forma de corpo feminino, com a II Guerra, mudou-se para os EUA onde proferia palestras, e retornou a França somente após o final da guerra e reabriu sua loja.
Teve grandes colaboradores para criar acessórios e tecidos como Salvador Dali e Jean Cocteau.
Suas criações tiveram influência do cubismo, do surrealismo.
Em 1933 introduziu a manga pagode e inspirações egípcias e ombros largos que caracterizam o New look.
Criou o tom de rosa que ficou conhecido como rosa choque.
Em 1949 inaugurou uma loja em Nova Yorque, realizou seu último desfile em 1954 e faleceu em 1973. Elsa, esta estilista italiana que se mudou para Paris nos anos 20 e viveu seu auge nos anos 30, suas criações excêntricas e cheias de referências artísticas até hoje é considerada uma das estilistas mais criativa e inovadoras de todos os tempos.
Edith Head (1898 - 1981)
Nasceu nos Estados Unidos, figurinista de hollywood, mulher mais premiada nos Oscars, e influenciou a moda do séc. XX. Vestiu Bette Davis em All About Eve, Audrey Hepburn em
A princesa e o Plebeu, Grace Kelly em Janela Indiscreta, também Elizabeth Taylor, Rita Hayworth, Ginger Rogers, Sophia Loren entre outras.
Edith lançou os livros How To Dress For Sucess e The Dress Doctor: prescriptions for style, from de A to Z.
A Pixar, em 2004 a homenageou na animação "Os Incríveis" no personagem Edna Mode.
" Não tenha medo de repetir o look, é antigo pensar que você precisa de um vestido novo para cada festa. Moderno é saber mudar os acessórios".Edith Heart
Madame Alix Grès (1903-1993)
Nascida Germaine Émile Krebs, nasceu na Grécia, sonhava ser escultura, não conseguiu realizar este sonho, mas esculpiu belíssimos vestidos com seus drapeados em jersey de seda, ou tafetá, dizia que o peso do tecido era inigualável.
Artista em drapeados, com inspiração grega, criou roupas com drapeados soltos aliados ao corte rigoroso.
Vestiu estrelas de hollywood e mulheres elegantes como Jackie Kennedy, Grace Kelly, Wallis Simpson, Vivian Leigh, Greta Garbo, Marlene Dietrich, Duquesa de Windsor.
Autodidata, criou seu próprio método de costura, criou vestidos drapeados, clássicos com status de obra de arte em sua perfeição, como se fossem esculpidos no corpo, com fluidez.
Criou vestidos requintados e casacos mono cromáticos, modelados no corpo.
Suas peças inspiraram estilistas como Yves St Laurent e Azzedine Alaia, Jean Paul Gaultier.
Foi uma pessoa reservada, não gostava de falar de si mesma, morreu num asilo anonimamente.
Tinha baixa estatura e gostava de usar turbantes.
"Eu queria ser escultora, para mim trabalhar o tecido ou a pedra é o mesmo".
Christian Dior - (1905 - 1957)
Pronuncia-se Dí-or.
Christian Dior, nasceu em Paris, de família rica, foi um estilista francês que marcou a história da moda, principalmente pela criação do New Look em 1947, a ideia de uma silhueta feminina de cintura marcada e saia volumosa, revolucionou a moda no pós guerra.
O mundo vinha de uma grande falta de tudo, marcado pela escassez de tecidos e o new look foi uma grande revolução.
Parte das mulheres adoraram vestir-se novamente com pompa e abundância, enquanto outras criticavam e achavam uma absurdo a extravagancia do excesso de tecidos.
Nos anos 40, Dior, consagra-se e reina nos anos 50 na alta costura, vamos à história:
Desenvolveu-se como costureiro até sua morte prematura em 1957.
Nasceu de uma família de fabricantes de agrotóxicos em Granville, na França em 1905. embora atraído pela arte, estudou ciências políticas por imposição da família, mas em seguida abriu uma galeria de arte com um amigo em Paris, que fracassou, quando seu pai perdeu a fortuna na Grande Depressão.
Em 1935, começou a vender seus desenhos para maisons de alta costura e em 1938 foi contratado como costureiro assistente de Robert Piguet.
Em 1942 trabalhou com Pierre Balmain, mas contratado por Lucien Lelong, até que em o magnata Marcel Boussac propôs-se a financiar uma casa de alta costura com Dior.
Nascida Germaine Émile Krebs, nasceu na Grécia, sonhava ser escultura, não conseguiu realizar este sonho, mas esculpiu belíssimos vestidos com seus drapeados em jersey de seda, ou tafetá, dizia que o peso do tecido era inigualável.
Artista em drapeados, com inspiração grega, criou roupas com drapeados soltos aliados ao corte rigoroso.
Vestiu estrelas de hollywood e mulheres elegantes como Jackie Kennedy, Grace Kelly, Wallis Simpson, Vivian Leigh, Greta Garbo, Marlene Dietrich, Duquesa de Windsor.
Autodidata, criou seu próprio método de costura, criou vestidos drapeados, clássicos com status de obra de arte em sua perfeição, como se fossem esculpidos no corpo, com fluidez.
Criou vestidos requintados e casacos mono cromáticos, modelados no corpo.
Suas peças inspiraram estilistas como Yves St Laurent e Azzedine Alaia, Jean Paul Gaultier.
Foi uma pessoa reservada, não gostava de falar de si mesma, morreu num asilo anonimamente.
Tinha baixa estatura e gostava de usar turbantes.
"Eu queria ser escultora, para mim trabalhar o tecido ou a pedra é o mesmo".
Christian Dior - (1905 - 1957)
Pronuncia-se Dí-or.
Christian Dior, nasceu em Paris, de família rica, foi um estilista francês que marcou a história da moda, principalmente pela criação do New Look em 1947, a ideia de uma silhueta feminina de cintura marcada e saia volumosa, revolucionou a moda no pós guerra.
O mundo vinha de uma grande falta de tudo, marcado pela escassez de tecidos e o new look foi uma grande revolução.
Parte das mulheres adoraram vestir-se novamente com pompa e abundância, enquanto outras criticavam e achavam uma absurdo a extravagancia do excesso de tecidos.
Nos anos 40, Dior, consagra-se e reina nos anos 50 na alta costura, vamos à história:
Desenvolveu-se como costureiro até sua morte prematura em 1957.
Nasceu de uma família de fabricantes de agrotóxicos em Granville, na França em 1905. embora atraído pela arte, estudou ciências políticas por imposição da família, mas em seguida abriu uma galeria de arte com um amigo em Paris, que fracassou, quando seu pai perdeu a fortuna na Grande Depressão.
Em 1935, começou a vender seus desenhos para maisons de alta costura e em 1938 foi contratado como costureiro assistente de Robert Piguet.
Em 1942 trabalhou com Pierre Balmain, mas contratado por Lucien Lelong, até que em o magnata Marcel Boussac propôs-se a financiar uma casa de alta costura com Dior.
Neste momento histórico retornam as saias longas, e Dior se realiza usando metros e metros de tecido de Boussac.
Dior dizia:"Meu sonho é salvar as mulheres da natureza"
Seu sucesso no mundo da moda foi instantâneo com grande sucesso em Nova York e em todo o mundo. Ele sempre batizava suas coleções, e a Envol ( que significa voo) mostrou uma linha de saias que se abriam nas costas, como se tivessem asas e golas que se levantavam.
Nos anos seguintes Dior aperfeiçoou a saia tornando-a reta, outro clássico dos anos 50 e usou golas ferradura, chapéus de cule, a linha princesa e o casaco cardigã, que se tornaram todos os itens básicos do vestuário feminino.
A Maison Dior transformou-se em grande empresa que abarca alta-costura, prêt-ã-porter, joias, acessórios, peles e perfumes.
A combinação do tino comercial de Jacques Rouet e a compreensão da moda de Christian Dior resultou em sábias decisões, até a abertura de uma boutique na Quinta Avenida em Nova York, e o pagamento de uma porcentagem pelo fabricante de meias que detinha a licença Dior e pagava-lhes royalties.
Manequins da Dior para ele eram transmissoras fundamentais de sua visão: "Minhas manequins dão vida ás minhas roupas, e o que eu mais quero é que meus trajes sejam alegres".
Dior é exemplo de esforço para criar um figurino completo, dos acessórios aos perfumes, e seus sapatos delicados, com bordados, joias e penas de pavão, harmonizavam-se perfeitamente com o gosto de Dior pela arte e pelo luxo.
Em 1947, após dois anos do final da Segunda Guerra Mundial, Dior, resolveu colocar um ponto final na estética dos tempos de conflito e inaugurar uma era de sonho e esperança.
A Coleção Corolle, que depois ficou conhecida como o new look, resgata o requinte e o luxo, as peças com cintura marcada e saias plissadas que levavam metros e metros de tecido, visual romântico e feminino, ele se inspirou nas crinolinas do século XIX para criar esta silhueta.
Em 1947, após dois anos do final da Segunda Guerra Mundial, Dior, resolveu colocar um ponto final na estética dos tempos de conflito e inaugurar uma era de sonho e esperança.
A Coleção Corolle, que depois ficou conhecida como o new look, resgata o requinte e o luxo, as peças com cintura marcada e saias plissadas que levavam metros e metros de tecido, visual romântico e feminino, ele se inspirou nas crinolinas do século XIX para criar esta silhueta.
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Vestido da primeira coleção - Envol |
Cristobal Balenciaga (1895-1972)
Nasceu em 21 de janeiro de 1895, em Gateria, na região basca da Espanha, filho de um pescador e de uma costureira, começou a trabalhar para um alfaiate aos 12 anos, uma nobre local, a marquesa de Casa Torrés notou seu talento e o encaminhou para Madrid, onde aprendeu, cortar, costurar e criar.
Montou sua loja em 1937, nos anos 50 reinventou a silhueta feminina, lançou peças com cintura estreita, quadris marcados, jaquetas largas, boleros e vestidos.
Sua influência vive até hoje através de seus pupilos Oscar de La Renta, Emanuel Ungaro, Hubert de Givenchy.
Um costureiro deve ser um arquiteto do design, um escultor na forma, um pintor na cor, um músico na harmonia e um filósofo na medida" Com esta frase Balenciaga definia sua profissão.
Seu trabalho tinha como referência a cultura e a história espanhola, com dançarinas de flamenco e vermelho vivo em alusão aos toureiros e azul turquesa para noite, um dos seus maiores ícones foi a criação do vestido baby-doll, além disso apresentou o vestido com cauda de pavão.
Suas roupas eram elegantes e dramáticas.
Em 1948, lançou um perfume e durante a década de 50 e ditou vestidos e saias mais curtas, em 1968 aposentou-se e faleceu em 1968 aos 77. Em 2011 a marca foi comprada pela Gucci.



Lis taylor por Balenciaga
Anos 30, O Glamour Hollywoodiano , Marlene Dietrich, Mae West, Katharine Hepburn, Jean Harllow e Greta Garbo são ícones desta geração, as estilistas famosas que as vestiram Edith Head, Madame Grès , Channel, Schiaparelli e Jeanne Lanvin.
Nesta época também surgem as butiques( que significa: já está pronto) e surgem os primeiros produtos assinados em série.
Anos 50, a Era do Ouro da Costura,pós guerra surge o consumismo, grifes de alta costura francesa, roupas pret a porter nos Estados Unidos dominam o mundo, a alta costura para sobreviver criam contratos com as maisons pra fabricar pret a porter de acessórios, perfumes, óculos.
Dior, som vestidos super femininos inspirados na Era Vitoriana.
Balenciaga com cortes perfeitos vestia atrizes e as ricas abastadas.
Givenchy, criou peças separadas para combinar entre si. Sua famosa criação o vestidinho preto de Audrey Hepbum em Bonequinha de luxo.
Balmain cria trajes luxuosos inspirados no New Look.
Vivier especializa-se em sapatos e os faz até para rainha Elizabete II.
Surge o jovem Yves Saint Laurent.
Anos 60 - james Dean e Marlon Brandon, lambretas, topetes, rebeldes ingênuos e as moças deixam de lado as saias rodadas Dior e desfilam de cigarretes, blusas justas e oncinhas.
Mary Quant e André Courrèges dividem a criação da mini saia.
André Courrèges ( 1923...)
Nasceu na França, na cidade de Pau, fez estudos iniciais em engenharia civil, indicação da influência da arquitetura em sua obra. Foi para Paris em 1945 e trabalhou na casa de alta costura de Jeanne La Faurie.
Em 1950 passou a trabalhar com Balanciaga, que permaneceria seu amigo e mentor e, com ele aprendeu a cortar com precisão de mestre, enquanto outros costureiros aprendiam em seus ateliês.
Em 1961, com sua mulher, Coqueline, que também trabalhava para Balanciaga, fundou a Maison Courrèges.
Uma das suas grandes inovações foi trocar o clássico vestidinho preto pelo branco, anunciando uma consciência espacial na moda, usava tecidos futuristas, inclusive o vinil, e apresentou a alta costura inovações como bainha acima dos joelhos, terninhos, cores ácidas, foi o inventor do vestido trapézio.
A coleção Moon Girl marcou 1964.
Roupas espaciais, brancas, prateadas, com tops transparentes de chiffon e saias na altura das coxas em formas geométricas com círculos recortados.
O perfume da Maison Courrèges firmou o nome como grife.
Courrèges, costureiro da minisaia e instigador do visual arquitetônico da era espacial, viu seus modelos plagiados e vendeu sua empresa para a L'Oreal em 1965, mantendo apenas algumas clientes selecionadas da alta costura.
Em 1965, causou assombro no mundo da moda com sua coleção de terninhos supermodernos e minivestidos mais de dez centímetros acima do joelho, usados com botas brancas sem salto e de biqueiras truncadas. Ao reabrir sua loja em 1966 lançou macacões justos e vestidos recortados.
Imagem futurista com mulheres usando vestidos emborrachados e modelagens minimalistas e tecnológicos, Courrèges, 90 anos, que criou esta estética, ainda nos anos 60, o que resultou em sua moda de muito branco e linhas retas.
Suas peças minimalistas, como o clássico vestido branco com corte reto foi sucesso absoluto nos anos 60 e continua com tudo nos dias de hoje, que remetem a uma estética futurista.
Anos 30, O Glamour Hollywoodiano , Marlene Dietrich, Mae West, Katharine Hepburn, Jean Harllow e Greta Garbo são ícones desta geração, as estilistas famosas que as vestiram Edith Head, Madame Grès , Channel, Schiaparelli e Jeanne Lanvin.
Nesta época também surgem as butiques( que significa: já está pronto) e surgem os primeiros produtos assinados em série.
Anos 50, a Era do Ouro da Costura,pós guerra surge o consumismo, grifes de alta costura francesa, roupas pret a porter nos Estados Unidos dominam o mundo, a alta costura para sobreviver criam contratos com as maisons pra fabricar pret a porter de acessórios, perfumes, óculos.
Dior, som vestidos super femininos inspirados na Era Vitoriana.
Balenciaga com cortes perfeitos vestia atrizes e as ricas abastadas.
Givenchy, criou peças separadas para combinar entre si. Sua famosa criação o vestidinho preto de Audrey Hepbum em Bonequinha de luxo.
Balmain cria trajes luxuosos inspirados no New Look.
Vivier especializa-se em sapatos e os faz até para rainha Elizabete II.
Surge o jovem Yves Saint Laurent.
Anos 60 - james Dean e Marlon Brandon, lambretas, topetes, rebeldes ingênuos e as moças deixam de lado as saias rodadas Dior e desfilam de cigarretes, blusas justas e oncinhas.
Mary Quant e André Courrèges dividem a criação da mini saia.
André Courrèges ( 1923...)
Nasceu na França, na cidade de Pau, fez estudos iniciais em engenharia civil, indicação da influência da arquitetura em sua obra. Foi para Paris em 1945 e trabalhou na casa de alta costura de Jeanne La Faurie.
Em 1950 passou a trabalhar com Balanciaga, que permaneceria seu amigo e mentor e, com ele aprendeu a cortar com precisão de mestre, enquanto outros costureiros aprendiam em seus ateliês.
Em 1961, com sua mulher, Coqueline, que também trabalhava para Balanciaga, fundou a Maison Courrèges.
Uma das suas grandes inovações foi trocar o clássico vestidinho preto pelo branco, anunciando uma consciência espacial na moda, usava tecidos futuristas, inclusive o vinil, e apresentou a alta costura inovações como bainha acima dos joelhos, terninhos, cores ácidas, foi o inventor do vestido trapézio.
A coleção Moon Girl marcou 1964.
Roupas espaciais, brancas, prateadas, com tops transparentes de chiffon e saias na altura das coxas em formas geométricas com círculos recortados.
O perfume da Maison Courrèges firmou o nome como grife.
Courrèges, costureiro da minisaia e instigador do visual arquitetônico da era espacial, viu seus modelos plagiados e vendeu sua empresa para a L'Oreal em 1965, mantendo apenas algumas clientes selecionadas da alta costura.
Em 1965, causou assombro no mundo da moda com sua coleção de terninhos supermodernos e minivestidos mais de dez centímetros acima do joelho, usados com botas brancas sem salto e de biqueiras truncadas. Ao reabrir sua loja em 1966 lançou macacões justos e vestidos recortados.
Imagem futurista com mulheres usando vestidos emborrachados e modelagens minimalistas e tecnológicos, Courrèges, 90 anos, que criou esta estética, ainda nos anos 60, o que resultou em sua moda de muito branco e linhas retas.
Suas peças minimalistas, como o clássico vestido branco com corte reto foi sucesso absoluto nos anos 60 e continua com tudo nos dias de hoje, que remetem a uma estética futurista.
Mary Quant - (1934 ...)
Inglesa, criou uma moda diferenciada e arrojada para sua época, minissaias, cabelos geométricos,perucas de fibra sintética, o kanekalon.
Mary ficou conhecida como a rainha da moda "swinging London", por seu estilo floral, camponês, romântico e ingênuo, com crochês e artesanatos.
Lançou o uso de malhas caneladas e cintos largos soltos sobre o quadril
Em 1955 abriu uma loja pequena, criou embalagens com maquiagens e batizou com nomes engraçados como "Come Clean Cleanser", com sua logo margarida.
Foi a primeira estilista a usar PVC em casacos, botas, cintos e carteiras.
Sobre a invenção da minissaia ela disse:" A ideia da minissaia não é minha nem de Courrèges. Foi a rua quem inventou".
A musa de demonstração deste visual criado por Quant retrata-se em Twiggy a grande modelo da época.


Yves Saint Laurent (1936-2008)
Menino prodígio que assumiu a manto de costureiro chefe da Maison Dior aos 21 anos, Yves foi investido com grandeza. Aos 18 nos tirou o primeiro lugar no concurso promovido pelo Internacional Wool Secreteriat e, atraindo a atenção da Vogue Francesa, foi contratado como assistente de criação da Dior.
Após a morte súbita de Christian Dior, em 1957, a primeira coleção Trapézio de Saint Laurent para a casa foi aclamada, o que por seu estilo inovador não agradou as senhoras clientes de Dior, o que em coincidiu com a sua convocação para a guerra da Argélia, e ele foi substituído por Marc Bohan.
A vida militar foi-lhe uma tortura, o que levou a ter um ataque agudo de doença mental, que o atormentou por todos os seus dias.
Em 1962, obteve por meio da justiça uma indenização de US$ 40 mil dólares da Maison Dior, e fundou sua própria casa com o sócio e amante Pierre Bergé.
Alinhava perfeitamente arte e elegância.
Destacou-se na criação do Prêt à Porter, roupas industrializadas, porém sofisticadas, acessíveis ao público, também adaptou o paletó para mulheres, o smoking feminino que as mulheres vestiam com calça comprida o que foi inovador para época.

Givenchy (1927...)
De família nobre filho de marquês, seu avô possuía uma oficina de tapetes.
Aos dez anos de idade, ao visitar uma exposição de figurinos franceses apaixonou-se pela alta costura.
Com 17 anos foi para paris com seus desenhos, trabalhou com jacques Fath, Robert Piquet, Lucien Lelong e Elsa Schiaparelli, abriu sua maison em 1952 e teve muito sucesso com sua coleção com blusas de babados nas mangas, batizada de Bettina.
Em 1953 tornou-se amigo de Audrey Hepburn, criou seus modelos nos filmes Bonequinha de luxo, Cinderela em Paris e Sabrina.
Nos anos 50, criou modelos chemisier, na forma saco. Givenchy, criou peças separadas para combinar entre si.
Estilistas nos anos 70
kenzo Takada - (1938...)
Nasceu no Japão,na cidade de Himeji, sua paixão pela moda surgiu da leitura de revistas de moda de suas irmãs.Formado em artes, começou sua carreira desenhando moldes para uma revista japonesa.
Foi um dos primeiros homens a cursar a Bunka Fashion College de Tóquio, que não aceitava alunos homens.
Em 1964 mudou-se para Paris, mostrou seus croquis para Louis Féraus e logo começou a trabalhar.
Nesta época como tinha pouco dinheiro, comprava tecidos e retalhos em brechós, improvisava, criava misturas com diferentes tecidos e estampas para confeccionar uma peça, o que se tornou sua marca registrada.
Foi premiado com o prêmio Editor fashion Club de premio do Japão.
Diversos produtos levam seu nome, entre eles o perfume Flower by Kenzon.

Outros nomes destacaram-se na década de 70, entre eles: Issey Miyake, Thierry Mugler, que trabalhou com Beyoncé e Lady Gaga.
Vivienne Westwood (1941...)
Estilista inglesa, responsável pela moda punk e new wave, com temas políticos, irreverentes e com cores fortes.
Calvin Klein (1942...)
Nasceu nos Estados Unidos, ficou reconhecido nos anos 80.
Autodidata aprendeu a costurar sozinho.
A loja de departamentos Bonwit Teller foi quem lhe fez a sua primeira grande venda, um executivo da loja o viu empurrando uma arara de roupas em um corredor, a partir deste momento foi aperfeiçoando-se em roupas masculinas, paletós, casacos e blazer, depois é que começou a fazer roupas femininas.
Suas roupas são sóbrias, sofisticadas com devidas proporções, o jeans Calvin Klein é um clássico.


Valentino -
Valentino estilista italiano, entrou no mundo da moda nos anos 50, ainda adolescente e seu lema é: "nenhum homem gostaria de sair com uma mulher que pareça um homem" .
Seus modelos são extremamente femininos, com cortes diferenciados de sua marca, nasceu em 1932 em Voghera, Norte de Milão na Itália.
Esteve na vanguarda da alta-costura italiana desde meados de 1960 e foi aplaudido de pé por seus contemporâneos Karl Lagerfeld e Giorgio Armani durante a comemoração de seus 45 anos, em 2007, quando exibiu sua coleção de alta-costura em Roma e não em Paris, antes de anunciar sua aposentadoria.
Usa muito o tom vermelho vivo em suas peças, o que lhe garantiu o nome de "vermelho Valentino"
A modelagem feminina e materiais luxuosos lhe garantem sucesso entre famosas e celebridades do mundo inteiro na atualidade, atualmente o designer está aposentado desde 1981.
Do final dos anos 50 até a recente aposentadoria em 2007, Valentino manteve-se na dianteira da alta costura italiana, com grande clientela internacional de famosos, suas criações tornaram-se conhecidas por serem impactantes, produto de sua habilidade no uso da cor.
Seus vestidos eram escolha obvia para a mulher que estava mais em busca de estilo e forma que de criar moda, embora seu vermelho fosse sempre garantia de impacto.
Jaqueline casou-se com Onassis usando um vestido de Valentino.
De tanto usar um tom vermelho vivo em suas peças de gala e acessórios,Valentino Garavani, 81 anos, acabou fazendo com que a cor virasse sua marca registrada e ganhasse o apelido de "vermelho Valentino" . A modelagem feminina e o uso de materiais luxuosos, que fazem sucesso até hoje entre as celebridades, marcaram as criações deste designer que se aposentou em 2008 e deixou o comando de sua grife.
De tanto usar um tom vermelho vivo em suas peças de gala e acessórios,Valentino Garavani, 81 anos, acabou fazendo com que a cor virasse sua marca registrada e ganhasse o apelido de "vermelho Valentino" . A modelagem feminina e o uso de materiais luxuosos, que fazem sucesso até hoje entre as celebridades, marcaram as criações deste designer que se aposentou em 2008 e deixou o comando de sua grife.
Diane Von Furstenberg - Estilista belga, nascida em 1946,naturalizada norte-americana, considerada uma das mais influentes no mundo da moda nos anos 70 e 80,.
Entrou para o mundo da moda ao lançar, há 40 anos, ao criar o "wrap dress" vestido envelope, peça que nas últimas quatro décadas foi copiada à exaustão por diversas marcas ao redor do mundo.
Na época Yves Saint Laurent fazia sucesso com o terno feminino.
Diane foi na contramão com esse modelo que valorizava as curvas das mulheres.
Entrou para o mundo da moda ao lançar, há 40 anos, ao criar o "wrap dress" vestido envelope, peça que nas últimas quatro décadas foi copiada à exaustão por diversas marcas ao redor do mundo.
Na época Yves Saint Laurent fazia sucesso com o terno feminino.
Diane foi na contramão com esse modelo que valorizava as curvas das mulheres.
Jean Paul Gaultier
Apelidado por o enfante terrible da moda francesa, nasceu em 1952 em Arcueil, no subúrbio de Paris, Gaultier não frequentou a escola de costura, aos 13 anos desenhou uma coleção para sua mãe e sua avó, e ainda adolescente enviava esboços aos costureiros. com dezessete anos foi contratado por Pierre Cardin em Manila, onde desenhou para Imelda Marcos ( aquela dos sapatos)
Em 1976 lançou sua própria coleção para companhia francesa Mayagor.
Em 1978 começa a desenhar sob seu próprio nome.
Em 1978 começa a desenhar sob seu próprio nome.
Suas coleções muitas vezes escandalosas por suas androgenias.
Madonna trouxe notoriedade para o sutiã de cetim em forma de cone de Gaultier durante sua turne Blond Ambition, onde personifica a mulher siciliana, parte santa, parte pecadora de Dolce & Gabanna em suas campanhas publicitárias.
Madonna trouxe notoriedade para o sutiã de cetim em forma de cone de Gaultier durante sua turne Blond Ambition, onde personifica a mulher siciliana, parte santa, parte pecadora de Dolce & Gabanna em suas campanhas publicitárias.
Em 1998 a Coleção Primavera / verão "Homenagem a Frida Kahlo" Gualtier quebrou várias barreiras no campo da moda, como vestir homens de saia e convidar modelos negras para seus desfiles. Suas coleções inspiram-se em fontes ecléticas, como esta homenagem a Frida Kahlo, cujo estilo colorido e étnicos mexicanos entusiasmaram a moda.
Gaultier também vestiu a Barbie e o Ken em 1985, ela com um vestido longo tomara que caia cinturado em veludo verde-amarelado e pregueado, com bojo em forma de cone e gorro. Seu companheiro Ken, veste um traje de alfaiataria unissex.
Durante séculos listras estavam ligadas a marginalidade, doentes marginalizados e criminosos, no final do século XIX, o padrão Breton (azul e branco) Chanel utilizou listras para confeccionar os uniformes dos oficiais da marinha francesa e começaram a se popularizar.
Mas foi a 61 anos após que elas se democratizaram.
Gautier se apropriou do padrão Breton e utiliza-as e cria looks com tecidos nobres, estampas de bicho e transparências, com muita ousadia fashion.
Mas foi a 61 anos após que elas se democratizaram.
Gautier se apropriou do padrão Breton e utiliza-as e cria looks com tecidos nobres, estampas de bicho e transparências, com muita ousadia fashion.
Dolce & Gabanna
Domenico Dolce eStefano Gabanna juntaram-se para formar uma das marcas de maior sucesso da moda italiana no início dos anos 90. A coleção de primavera verão de 1992, La Dolce Vita, baseada no filme homônimo de Federico Fellini, trouxe uma constelação de modelos como Cindy Crawford em um vestido decorado com texto com texto provocante, inspirado numa fotografia de Marilyn Monroe usando um modelo feito do mesmo tecido em sacos de batatas.
Os dois estilistas buscam inspirações na história, seja de seu país, a do cinema, dos trajes, das subculturas, misturando todas as fontes com humor e irreverência. Em 1993, combinaram imagens renascentistas com patchwork, chapéus desestruturados, miçangas em reprise hippie.
Giorgio Armani
Um conceituadíssimo estilista italiano, conhecido como o Imperador de Milão, nasceu em 11 de julho de 1934, na cidade de Piacenza, hoje é um dos mais bem sucedidos da Europa, lançou sua companhia em 1975 e fez grande sucesso quando Richard Gere vestiu um de seus ternos para o filme " Gigolô Americano".
Seus vestidos esculpidos e brilhantes fazem sucesso no tapete vermelho, Lady Gaga encomendou seus modelitos para uma turnê. Mas as criações de Armani vão desde roupas,perfumes,relógios, óculos, bolsas, chocolates e até hotéis, criou um verdadeiro império.
Conhecido por ser um viciado em trabalho e várias vezes indelicado e rude em situações delicadas.
Sempre vestindo jeans, com eterno bronzeado que contrastam com cabelos brancos.
Comprometido com inúmeras causas humanitárias, mantem um lar de reabilitação para crianças na Tailândia, criado em 1999 e fundação de apoio aos portadores da Síndrome de Down.
Ternos bem cortados, paletó simples e versáteis, alfaiataria confortável para homens e mulheres, usando cores básicas como branco, preto, cinza, bege, variações do off-white, vestidos de noite elegantes, com silhueta de sereia e brilhos de paetês.
Pierre Cardin
Sem ele o mundo da moda não seria o mesmo, designer visionário e homem de negócios incansável. Nasceu na Itália, em 02 de julho de 1922, filho de pais ricos comerciantes de vinho, aos 08 anos criava roupas para as bonecas das crianças suas vizinhas.
Estudou arquitetura em Paris, começou sua carreira de estilista como colaborador de Christian Dior, onde cortava os tecidos em 1947.
No ano de 1950 fundou seu próprio atelier e em 1953 apresentou sua primeira coleção de alta costura para mulheres, apresentando uma visão futurista da moda, com vestidos esculpidos em tecidos bordados. sua projeção foi em 1954 com a criação dos "robes bulles" vestidos bolas, seguido em 1957 pelas saias tulipas, mas 1959, surpreendeu o mundo da moda com roupas prêt -a-porter, o que democratizou a moda.
Angelina Jolie, maravilhosa, em seu pretinho magnífico.
"O turista"
"Uma mulher precisa de apenas duas coisas na vida: um vestido preto e um homem que a ame"
Coco Chanel .
Coco Chanel .
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