Conjuntos, cardigã e tailler

Chanel foi uma das primeiras buscar referencias na moda masculina para o vestuário das mulheres, quando ela criou seus ternos icônicos.
Na década de 1880, mulheres usavam o casaco com saia. 

O tailleur passou a fazer parte do guarda-roupa feminino no século XIX, por volta de 1880.
Sua criação é atribuída ao inglês John Redfern, costureiro britânico radicado em Paris e em Londres.
Mas antes da história da moda já havia registros de conjuntos feitos de paletó e saia.
O tailleur como conhecemos hoje começa a ganhar formas apenas durante a Primeira Guerra Mundial, (1914-1919), já que a escassez de tecidos fez com que as saias ficassem mais enxutas e depois mais curtas.
Até então eram usadas saias longas, de tecidos pesados e com armações.
Foi Chanel quem popularizou o conjunto e seus modelos de tweed se transformaram em uma de suas marcas registradas.
O tailleur de tweed foi eternizado pela estilista

Até hoje a peça aparece nos desfiles da grife e em muitos looks de fashionistas.
As razões para este sucesso são a perfeita elegância e praticidade que Chanel buscava para o que ela chamava de “terno perfeito”.
Depois de muitos anos de experimentação ela chegou a formula perfeita: Casaco sem colarinho, com bolsos, forro de seda combinando com a blusa, botões joia e o corte perfeito.

Entre o final dos anos 1950 e 1960, o terno de Chanel foi um dos símbolos das mulheres da burguesia chique que podia ser encontrado em todo o mundo ocidental, e associava a imagem de uma forte, de classe, inteligente, independente e moderna.
Durante este período, o traje se tornou “um elemento indispensável, e que toda mulher americana deveria ter em seu guarda-roupa, a única peça de roupa que se adapta a cada momento do dia”.
Consistindo de um casaco de lã quadradão com guarnição de galões e botões de metal e acompanhado da saia slimline, a roupa era a escolha perfeita para a mulher pós-guerra que estava tentando construir uma carreira no ambiente de trabalho dominado por homens.
Foi em Paris que ela projetou o clássico “terno Chanel.”O processo foi criado como um passo natural em projetos de Chanel ao empregar recursos tradicionalmente masculinos e desenhado principalmente para conforto e mobilidade para um estilo de vida ativo.
Fabricada com materiais macios e flexíveis, o terno Chanel consistia de um casaco sem colarinho e uma saia clean.
A jaqueta muitas vezes tinham guarnição de trança, botões metálicos e mangas embutidos, que deixou uma aparência elegante e sofisticada
O tailleur foi popularizado por celebridades como Audrey Hepburn e Grace Kelly, e fez sua marca na história quando Jackie Kennedy usou um tailleur rosa no dia em que seu marido foi assassinado.

Conjuntos de saia ou calça e casaco, são opções seguras para ambientes formais, em cores neutras como o rosê, cinza, azul-marinho, cáqui, branco e nude.
Os tecidos e materiais são diversos, prefira sempre as fibras naturais.
Mescle os tailleurs com blusas em tons vivos e acessórios diferenciados.
O tailleur, dupla de casaqueto e saia foi eternizado por Coco Chanel, os de tweed são clássicos.






Cardigã - Pronuncia-se "car-di-gã", surgiu na primeira metade do século XIX, no país de Gales, e tem origem militar. James Brudenel, então Conde de Cardigã, lutou na Guerra da Crimeia e achava que o pulôver que fazia parte da vestimenta do exército era pouco prático e não protegia os soldados do frio, pediu que criassem um casaco de lã com abertura frontal.
Nos anos 50 a peça popularizou-se, prático e fácil de combinar, são leves e podem ser usados em todas as ocasiões. 
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Cashmere - Um tricô versátil, com decote V compõe looks com calças, camisas e saias.
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